AdriCaramelo

Sob o visco de Apiúna

Foi uma mudança muito drástrica. O calor intenso que eu amava virou inferno, e quando eu achei que o frio pudesse se tornar o céu eu conheci Apiúna. Eu ainda não sei que árvore era aquela, se era um visco por estar perto do Natal, ou se era uma árvore maior com flores amarelas que enxeram meus cabelos de folhas secas, mas quando eu acordei eu sacodi a minha cabeça para afástá-las e de repente eu estava feliz. Não é exatamente o céu, mas é bem melhor do que estar sozinha.

São. Eterno e Momentâneo


Nos últimos tempos, findando meu adeus ao passado, eu senti uma tristeza sincera, a qual merecia as minhas noites mal dormidas subjetivadas em 21 posts que aqui jaz.

Várias canções também me fizeram perder horas com questionamentos sobre apresentar ou não as suas letras ao meu inferno pessoal e público. Todas coordenadas uma a uma em ordem temporal na minha mente, mas a única que certamente merecia toda essa história besta era... A única não, as únicas: The End.

É certo que tudo isso não foi somente um inferno, por umas ou outras ocasiões esse foi o inferno que eu sempre quis, ou talvez o céu que eu sempre quis. Quente. Então o céu não merecia estar junto ao inferno, mas em um outro espaço sem "The End's" e com um pouco mais de carinho e dedicação.

Ao mesmo tempo não seria justo o inferno se chamar "adricaramelo", ou ter árvores de Apiúna por toda parte. Passei todos esses dias sem escrever filosofando sobre esse destino. Não o meu, logicamente (não é um destino discutível), mas o desse blog.

Conclui apenas que esses 21 posts me foram, mas não me são. E falando em são, não é assim que eu me encontro.



Faltam oito dias para o fim do pior ano da minha vida.

1 comentários:

Andrius disse...

Toda minha energia será pra fazer com que o próximo ano seja o melhor.

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