Eu não acredito que vim aqui de novo falar sobre isso. O que
está acontecendo comigo? Não tenho mais nada do que me lamentar? Cadê a minha
subjetividade escondida na minha tristeza? Nem sei quanto tempo faz da noite do
saci, da noite do violão e do skate ou da noite do The Walking Dead (ou das
outras noites que dormimos a três na minha cama). Ano que vem eu caso com 4
pessoas. São as 4 pessoas que eu escolhi para casar. As minhas 4 pessoas
preferidas no mundo. Fora a minha família.
É que a minha família, bom, quando eu nasci eu já a possuía.
E quando eu passei a possuir também as 4 pessoas? A primeira eu lembro bem. Dia
4 de dezembro de 2004. Eu não sei se era dia ou noite lá fora. Era madrugada. E
agora parando pra pensar, o 4 é um número bom pra mim. Não importa aonde você
vá nem o que você faça, algumas coisas você nunca esquece.
Nossa, como minhas palavras eram belas e profundas enquanto
eu sofria. Ai, desculpa, fui ler textos antigos e perdi o fio da meada. Já não
dá mais pra ler os textos como se conhecesse os personagens. Meus 3, 4 ou 9 já
são específicos demais, tudo por causa do meu amor e felicidade.
No ano que vem (2014) tudo será diferente, mas pela primeira
vez eu me sinto segura, não estou no meio de um furacão que irá me jogar pra
longe se eu me mover. Agora eu estou dentro de um rio, quando eu me movo a água
se move. Eu não sei exatamente o que essa segurança causa em mim, mas às vezes
eu fico parada sentindo. Finalmente eu estou descansada e livre. E já fazem o
que, quase 4 anos?
1 comentários:
eu te amo.
Postar um comentário