AdriCaramelo

Sob o visco de Apiúna

Foi uma mudança muito drástrica. O calor intenso que eu amava virou inferno, e quando eu achei que o frio pudesse se tornar o céu eu conheci Apiúna. Eu ainda não sei que árvore era aquela, se era um visco por estar perto do Natal, ou se era uma árvore maior com flores amarelas que enxeram meus cabelos de folhas secas, mas quando eu acordei eu sacodi a minha cabeça para afástá-las e de repente eu estava feliz. Não é exatamente o céu, mas é bem melhor do que estar sozinha.

Fim de tarde enluarada


Você já me viu sério, já me viu de porre, me viu fazendo drama por sua desordem. Mas triste, isso eu nunca quis que você visse. Os meus olhos sentem a falta dos seus. O meu corpo sente a falta do seu. A minha alma sente a sua falta.
Hoje eu vou escrever outras coisas também, mas preciso avisar isso antes. Eu ainda sei lidar, mas estou com medo de que logo seja tarde demais. Todos os sonhos que antes eu tinha acordada agora eu tenho dormindo também. Estão em um outro blog secreto. Isso é sinal de que não controlo, que além da minja vida paralela, além da minha imaginação, tem algo real.
Primeiro olhar e sorriso e sinceridade. E diferença. E não querer que seja vazio. Depois toque. A energia das mãos passam da realidade para a lembrança e da lembrança para o sonho. Eu não quero que seja vazio. Prefiro o nada. Eu tento o nada. Mas é tarde demais. E o final é aquela bela janela embaçada
É por esse motivo que chega ao fim. Mas vou esperar até amanhã, dia 4.
Só tenho que dormir de novo pra sonhar de novo.

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