AdriCaramelo

Sob o visco de Apiúna

Foi uma mudança muito drástrica. O calor intenso que eu amava virou inferno, e quando eu achei que o frio pudesse se tornar o céu eu conheci Apiúna. Eu ainda não sei que árvore era aquela, se era um visco por estar perto do Natal, ou se era uma árvore maior com flores amarelas que enxeram meus cabelos de folhas secas, mas quando eu acordei eu sacodi a minha cabeça para afástá-las e de repente eu estava feliz. Não é exatamente o céu, mas é bem melhor do que estar sozinha.

Fique




Para de pensar. Preciso te fazer entender que é melhor se formos dois, a qualquer preço. Ninguém é só um, nem sozinho nem em conjunto. E qualquer outro medo de sonhar pra fora do enredo é acreditar nas coisas que não somos nós. As coisas que me diz, que devemos fazer diferente, que ninguém é da gente.
Pode vir comigo.
Não é que eu não tenha medo, mas não temo. Perder pode ser doloroso, mas ganhar é muito mais. Não estamos em cima do muro, estamos em cima do mundo, olhando de fora pra toda essa desgraça que é ser melhor. Não somos melhores, somos diferentes. Somos tão diferentes.

0 comentários:

Postar um comentário