AdriCaramelo

Sob o visco de Apiúna

Foi uma mudança muito drástrica. O calor intenso que eu amava virou inferno, e quando eu achei que o frio pudesse se tornar o céu eu conheci Apiúna. Eu ainda não sei que árvore era aquela, se era um visco por estar perto do Natal, ou se era uma árvore maior com flores amarelas que enxeram meus cabelos de folhas secas, mas quando eu acordei eu sacodi a minha cabeça para afástá-las e de repente eu estava feliz. Não é exatamente o céu, mas é bem melhor do que estar sozinha.

Escolha: a espada ou a escada?


E...
Entre o espelho ela encontra um edifício, uma escolta...
E efetivamente a economiza de embaraços, de embriaguez, de emboscadas.
E, porém, no exato encontro com a emoção de entrar no espelho e encontrar a eldorado esgota-se o efêmero (que ela esperava ser eterno) eclipse entre Edward e Estrela.
E ela então se engatilha na emergência de esquecê-lo. Esperar é estupidez. Estréia seus esmaltes esmeralda e sua elegância com empenho. Expõe sua energia. Espera um elogio.
E então se espanta com o estrago: entende que ele não eclodiu nem se envolveu por um embebedamento, mas sim, embarcou pelo eixo que ela mesma emana. Entendeu que uma enchente emprega suas emoções e encharca de êxtase seu edredom. Entendeu que, em seu estúdio, ele embala suas escalas e estrofes. Entendeu o equilibrio e especialmente o efeito.
E eternizou o esquecido encontro na esquina com o elo. O elo entre seus espectros.
E só então entendeu que o empate, meu caro, não estabelece o efêmero, mas sim, engrandece o espírito e estimula o égide.
Enfim, encadernou seus escritos e com eloquência esqueceu o que escondeu entre as espirais.

Ps: Eu só Entendi Enquanto Estive Escrevendo.

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