AdriCaramelo

Sob o visco de Apiúna

Foi uma mudança muito drástrica. O calor intenso que eu amava virou inferno, e quando eu achei que o frio pudesse se tornar o céu eu conheci Apiúna. Eu ainda não sei que árvore era aquela, se era um visco por estar perto do Natal, ou se era uma árvore maior com flores amarelas que enxeram meus cabelos de folhas secas, mas quando eu acordei eu sacodi a minha cabeça para afástá-las e de repente eu estava feliz. Não é exatamente o céu, mas é bem melhor do que estar sozinha.

Para o Messias


É. Você tem razão. Obrigada por me fazer lembrar. (Transmimento de pensassão – você acaba de me mandar um e-mail – vou continuar o raciocínio e ler depois) Eu precisava que alguém me fizesse lembrar isso. Eu precisava lembrar que esse negócio quente que invade o corpo não necessariamente se chama amor. E é por isso que eu preciso de mais tempo, não é? Por favor, me diga que sim. Não posso saber se amo em tão pouco tempo. Eu sei que existe algo novo que é muito forte. E eu sei que existe um sentimento que eu carrego dentro de mim há muito tempo, que não é o sangue correndo mais quente pelo meu corpo. Aliás, a única manifestação da sua existência é uma sensação de que tem um buraco dentro de mim. E é pra isso que servem meus braços, pra abraçarem meus joelhos e tentar me esconder dentro desse buraco.
Quando eu deito não durmo mais. Eu fiquei por uns dias tendo uns pesadelos horríveis e acordava gritando. Mas agora que não tenho mais onde gastar minhas energias eu já posso não dormir e com cem anos de experiência eu agora consigo finalmente ficar acordada, como estou há dias, e assim sonhar. Com árvores, campinas e riscos. A última vez que dormi eu tinha bebido vinho, estava exausta e parecia que o buraco estava cicatrizando.

Não me sinto idiota em me colocar numa situação de risco novamente só pra ver o Superman vir me salvar. E não é que eu viva uma ficção, mas isso já está ficando mais surreal que todas as outras vezes em que me vi envolvida com vampiros e lobisomens. A única coisa que me faz rir agora é que há umas horas eu tive uma visão do futuro e o lobisomem estava mais bonito que o vampiro. Eu sei que eu não preciso escolher agora, mas em 2013 eu serei mordida e me transformarei. Essa visão não foi minha.

Eu preciso ser sincera comigo. Mas não preciso ser sincera com todos.

E ok, vou tentar colocar o contador,

Ass: The Blogger Personal

7 comentários:

Anônimo disse...

Ser sincera consigo mesma é ser sincera com os outros também. ;)

Messias Fernandes disse...

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sou fã incondicional da subjetividade ^^

domingo tou indo ver lua nova.

bjs e ótimo find..

Wandinha Adams disse...

Eu já vi. Por mais incrível que possa parecer eu acho melhor que o Crepúsculo.

Anônimo disse...

eh... esse buraco interior.. é como aqueles brinquedos para crianças... existe a peça certa pra ele... a unica... nem uma outra funciona.

Messias Fernandes disse...

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com certeza ficou melhor que crepúsculo!!

Messias Fernandes disse...

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???
cadê a Adri??

Messias Fernandes disse...

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simples assim:
ótimo tudo neste Natal e em 2010.

big bj.

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